
Alter do Chão é Borari
Alter do Chão sofre com a especulação imobiliária e o crescimento desenfreado do turismo predatório, que ameaça tanto o meio ambiente quanto a cultura borari.
Imagen ilustrada basada en fotografías del contexto real de las comunidades.
Giovanni Salazar.Consulta este contenido en los idiomas y lenguas
A nacionalidade (povo indígena) Shuar, na Cordillera del Cóndor, província de Morona Santiago (Amazônia equatoriana), enfrenta o medo da perda de sua língua shuar chicham. Segundo os moradores, atualmente 70% da comunidade fala fluentemente língua, mas crianças e jovens aprendem espanhol mais rápido.
Nesta história sonora, os indígenas mais velhos mostram sua preocupação sobre otema, e levantam a voz como forma de sensibilizar os jovens e os seus familiares para a retomada da sua língua materna.
Tipo de conteúdo: Sonoro
Ano de realização: 2021
Título da série: Vozes da Amazônia - Ouça, a memória fala!
Realizado(ra): Chinki Edy Nawech Jimpikit
Lugar: Morona Santiago, Ecuador
Duração: 00:07:06
Os shuar, um dos 11 povos indígenas da Amazônia equatoriana, temem que sua língua shuar chicham enfraqueça. Hoje, os mais velhos advertem que meninos, meninas e jovens falam pouco esse idioma.
Josefina Tunki, sábia e líder Shuar, informa, desde sua comunidade localizada no cantão de Tiwintza, que sua língua nativa shuar chicham enfraqueceu. Ela conta que quando as crianças e os jovens falam cada vez mais o espanhol, o que a preocupa.
“Antigamente ninguém falava outros idiomas além do nosso, e hoje, a juventude, desde pequenos, desde o nascimento, já começam a falar espanhol”, diz Josefina.
O povo Shuar Arutam está localizado na Cordilheira do Condor, província de Morona Santiago, abrange quatro “cantões” (um cantão é equivalente a uma cidade no Brasil, assim como a província é equivalente ao Estado) e é formado por 47 comunidades e seis associações. 70% dos Shuar falam sua própria língua, principalmente a população com mais de 18 anos.
Josefina comenta que o idioma shuar chicham começou a enfraquecer desde a colonização e ocupação e extração da selva equatoriana em diferentes momentos.
“Antigamente a nossa língua era mais falada, quase ninguém sabia espanhol, por isso muitas pessoas de fora tiraram proveito, eu diria, os conquistadores, os invasores que se aproveitaram dos nossos avós, dos nossos pais, porque eles não conheciam o espanhol e eles não entendiam o que estava sendo dito ”, assegura Josefina.
Os Shuar, que vivem da pesca e da caça, preservam conhecimentos como a medicina com plantas naturais e práticas de canto e dança, e realizam atividades de diálogo comunitário para orientar as crianças indígenas sobre a importância do fortalecimento da língua.
“Estamos fazendo todo o possível para aprender o idioma primeiro, porque você pode conhecer todos os saberes da cultura, mas se você não conhece o idioma, não se identifica como shuar”, diz Tsunki Chup, um indígena da comunidade.
Essa história sonora faz parte de uma das ações da comunidade Shuar para conscientizar sobre a importância de revitalizar sua língua.
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